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Inserida na iniciativa ‘À Quarta (h)à Conversa’, levada a cabo pelo Arquivo Municipal, na passada semana Armando Marques marcou presença e falou acerca das tradições pascais, religiosas e profanas, vividas, no passado, na Póvoa de Varzim.
“O ciclo pascal envolve 40 dias antes e depois do Domingo de Páscoa, com início na Quarta-Feira de Cinzas e final no Domingo de Pascoela” começou por referir o orador. A aparência adoptada, a partir desta altura, nas igrejas era singular: tapavam-se os altares, apagavam-se as velas e os sinos deixavam de tocar até ao Domingo de Aleluia. “Hoje em dia, isto já não se faz” frisou Armando Marques.
Pelo segundo Domingo da Quaresma era também realizada a procissão dos entravados, solenidade religiosa “destinada aos doentes e presos que teriam de se desobrigar, confessando e comungando” explicou.
“É a partir do 20º dia da Quaresma que surgem algumas das tradições profanas” disse Aramando Marques. Serra-essa-Velha, o Baile do Micareme, os Bois da Páscoa e a Queima do Judas são exemplos de tradições profanas, algumas delas perdidas com o passar do tempo.
No âmbito da Quaresma surge o ciclo das Procissões dos Passos, ainda realizadas na Póvoa de Varzim, sendo que a primeira se realiza em Amorim, cujos ventos fortes são uma característica, dando origem à designação “O Atésa”, nome pela qual também é conhecida. Póvoa de Varzim é o local onde decorre a segunda procissão do Senhor dos Passos, no domingo seguinte, cuja organização fica ao encargo da Santa Casa da Misericórdia. Este ciclo de procissões termina em S. Pedro de Rates, a qual sai à rua na tarde do Domingo de Ramos.
Na Sexta-Feira Santa destaca-se a Procissão do Enterro do Senhor, que conta com a presença das Autoridades Civis e Militares, e o “cair dos paramentos negros das igrejas pelo meio-dia do Sábado de Aleluia” recordou o orador. O Domingo de Páscoa é marcado pela ida à casa dos padrinhos receber o folar, e pela Visita Pascal. Durante a espera, os poveiros costumavam jogar à péla nas ruas, costume que se foi perdendo, sendo cada vez mais difícil a prática dessa tradição, utilizada também como entretenimento no Anjo, local onde, na Segunda-Feira de Páscoa, todos se deslocavam.
“A Procissão da Nossa Senhora do Bom Sucesso, realizada no Domingo de Pascoela, dá assim por encerrado o ciclo solene e festivo da Páscoa” concluiu Armando Marques.
Relembre-se que no próximo dia 31 de Março à noite existirá uma repetição, para quem não teve a oportunidade de assistir à conversa.
“O ciclo pascal envolve 40 dias antes e depois do Domingo de Páscoa, com início na Quarta-Feira de Cinzas e final no Domingo de Pascoela” começou por referir o orador. A aparência adoptada, a partir desta altura, nas igrejas era singular: tapavam-se os altares, apagavam-se as velas e os sinos deixavam de tocar até ao Domingo de Aleluia. “Hoje em dia, isto já não se faz” frisou Armando Marques.
Pelo segundo Domingo da Quaresma era também realizada a procissão dos entravados, solenidade religiosa “destinada aos doentes e presos que teriam de se desobrigar, confessando e comungando” explicou.
“É a partir do 20º dia da Quaresma que surgem algumas das tradições profanas” disse Aramando Marques. Serra-essa-Velha, o Baile do Micareme, os Bois da Páscoa e a Queima do Judas são exemplos de tradições profanas, algumas delas perdidas com o passar do tempo.
No âmbito da Quaresma surge o ciclo das Procissões dos Passos, ainda realizadas na Póvoa de Varzim, sendo que a primeira se realiza em Amorim, cujos ventos fortes são uma característica, dando origem à designação “O Atésa”, nome pela qual também é conhecida. Póvoa de Varzim é o local onde decorre a segunda procissão do Senhor dos Passos, no domingo seguinte, cuja organização fica ao encargo da Santa Casa da Misericórdia. Este ciclo de procissões termina em S. Pedro de Rates, a qual sai à rua na tarde do Domingo de Ramos.
Na Sexta-Feira Santa destaca-se a Procissão do Enterro do Senhor, que conta com a presença das Autoridades Civis e Militares, e o “cair dos paramentos negros das igrejas pelo meio-dia do Sábado de Aleluia” recordou o orador. O Domingo de Páscoa é marcado pela ida à casa dos padrinhos receber o folar, e pela Visita Pascal. Durante a espera, os poveiros costumavam jogar à péla nas ruas, costume que se foi perdendo, sendo cada vez mais difícil a prática dessa tradição, utilizada também como entretenimento no Anjo, local onde, na Segunda-Feira de Páscoa, todos se deslocavam.
“A Procissão da Nossa Senhora do Bom Sucesso, realizada no Domingo de Pascoela, dá assim por encerrado o ciclo solene e festivo da Páscoa” concluiu Armando Marques.
Relembre-se que no próximo dia 31 de Março à noite existirá uma repetição, para quem não teve a oportunidade de assistir à conversa.
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