quarta-feira, 27 de maio de 2009

Stabat Mater



Stabat Mater dolorosa

iuxta crucem lacrimosa,

dum pendebat Filius.


Cuius animam gementem

contristatam et dolentem

pertransivit gladius.


O quam tristis et afflicta

fuit illa benedicta

mater Unigeniti!


Quae maerebat et dolebat

pia mater cum videbat

nati poenas incliti.


Quis est homo qui non fleret,

matrem Christi si videret

in tanto supplicio?


Quis non posset contristari,

piam matrem contemplari

dolentum cum Filio?


Pro peccatis suae gentis

vidit Iesum in tormentis

et flagellis subditum.


Vidit suum dulcem Natum

morientem, desolatum,

cum emisit spiritum.


Christe, cum sit hinc exire,

da per matrem me venire

ad palmam victoriae. Amen

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Barcelos reviveu aparecimento da Santa Cruz

Milhares de pessoas acompanharam ontem à tarde, em Barcelos, a grandiosa Procissão da Invenção da Santa Cruz, o momento mais alto do programa religioso da Festa das Cruzes. No mesmo dia, a Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz adiantou que vai iniciar, em breve, obras no Templo do Senhor da Cruz, que faz 300 anos no próximo ano. Além desta empreitada, vai ser restaurado um edifício, doado, na rua D. Diogo Pinheiro, que será transformado em museu e servirá também para reuniões da Mesa.



Procissão Senhor das Chagas - Sesimbra 2009

A Igreja celebrou a festa da Vera Cruz em 3 de Maio até ao ano de 1960 e ainda hoje é costume em muitas aldeias portuguesas, colocar no exterior das casas, uma Cruz enfeitada de flores, no dia 3 de Maio que continua a ser para muitos o “Dia da Vera Cruz” ou da "Bela Cruz".

A Cruz de Cristo é o símbolo do cristão. Nós a contemplamos no cimo das igrejas, sobre os altares, no topo das montanhas, à beira das estradas, em todas as casas dos cristãos. Muitos a trazem consigo. Convém, porém, que cada um se lembre de que melhor do que ter o Crucifixo é ter Cristo fixo lá bem dentro do coração! São Paulo ensina: “quanto a nós, devemos, gloriar-nos na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, nEle está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres” (Gl 6,14). A Liturgia assim saúda a Cruz de Jesus: “Doce Lenho, doces cravos, que precioso fardo suportais! Somente tu foste digna, ó Cruz, de sustentar o Senhor e Rei dos céus”!

S.BRÁS DE ALPORTEL- A PROCISSÃO

Procissão do Enterro - Funchal



STABAT MATER

Procissão da Ressurreição - Loriga

Torre de Moncorvo celebra a Paixão do Senhor
















Um grande silêncio reina sobre a terra...

Procissão do Santo Enterro - Burgos

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Devoção e tradição na Procissão do Enterro do Senhor



A Procissão do Senhor Morto as ruas das aldeias do Mato e de Ribafria na passada sexta-feira, dia 11 de Abril. Um cortejo de centenas de fiéis percorreu as ruas destas duas localidades do concelho de Alenquer entoando cânticos de louvor a Deus em que a emoção esteve presente.

Já noite cerrada a procissão do Senhor Morto teve início na Casa de Oração de S. Jerónimo do Mato. O cheiro a rosmaninho enchia o ar, e as ruas estavam, decoradas com flores e velas. Criou-se assim mais uma vez a atmosfera ideal para recordar que naquele dia morreu o Senhor.

Mesmo os que não professam a religião católica parecem ficar sensibilizados com todo aquele ritual. Um misto de dor e beleza enfeita todo o percurso, os populares, como o fazem para outras procissões, enfeitam as ruas para fazer daquela procissão um dos marcos do ano, e esmeraram-se para que as ruas devidamente ornamentada, dando mostras do seu carinho e entusiasmo para com esta sua tradição renascida e única no concelho de Alenquer.

O barulho da “matraca”, que anunciava a passagem do cortejo, e a Fanfarra dos Bombeiros da Castanheira, que com a marcha em tons fúnebres assinalava a passagem da procissão, presidida pelo diácono Alfredo, que já à três anos acompanha esta procissão, e que referiu no seu sermão a sua admiração pelo crescimento desta manifestação religiosas, bem como a sua importância para reaproximar as populares à Igreja, exortando para a necessidade dos cristão participarem activamente nas celebrações semanais, se não fora esta sentida pregação que produziu efeito em muitos dos presentes, esta procissão teria sido simplesmente mais uma.

Esta procissão teve ainda a participação da Confraria da Cruz Nova e de Nª Sª dos Prazeres de Aldeia Galega e da Irmandade dos Passos de Nº Sº Jesus Cristo de Alenquer, que depois da procissão puderam ter um momento de convívio entre estas três terras que organizam as várias procissão ao longo da Quaresma.

As ruas encheram-se de populares para admirar e participar no cortejo. Deu-se assim vida, mais uma vez, a uma das muitas emblemáticas tradições portuguesa, que marca a fé e memória de que nelas participam.