terça-feira, 22 de junho de 2010

JMJ Madrid 2011: com a presença das irmandades e confrarias de Semana Santa



Atentado ao Senhor de Sevilha



A Irmandade do Grande Poder de Sevilha anunciou hoje a um conselho nos próximos dias para os irmãos para discutir os aspectos de apresentação do processo contra Luis C.O., 37 anos, que o passado Domingo foi preso depois de quebrar um braço da imagem de Jesus do Grande Poder, no final da missa na Basílica de San Lorenzo, em Sevilha.

O Provedor da Irmandade do Grande Poder, Enrique Esquivias, também disse, "algo que temos que fazer" em relação à segurança da imagem, mas "sem prejuízo já concordou em tomar qualquer medida provisória para reforçar a segurança ", vai gastar algum tempo para decidir" frio "e ver a acção nesta matéria.

"Não há dúvida de que depois do que aconteceu deve ser feita para reflectir com calma e serenidade", disse Esquivias, que por sua vez influenciam a dificuldade da decisão a adoptar, uma vez que "não é fácil para combinar a segurança da escultura com a fé dos devotos. "

Quanto à apresentação do Grande Poder e repressão quando o Tribunal foi enviado para a decisão do conselho - e do Conselho de Administração reuniu-se em um excepcional imediatamente após o ataque - salientando que, em qualquer caso, "não há tempo para pensar, uma vez que esta não é uma urgência ou prioridade."

Como para a reparação e restauração do culto da Imagem - o que prejudica ainda não estão quantificados, embora haja seguros para cobrir esta eventualidade - Esquivias enfatizou que, desde a guilda ainda não definitiva e sem data, "estima", confirmou nos últimos tempos e em que "nenhuma inconveniência ou contratempos que o Senhor poderia voltar em questão de dias no final desta semana." " também confirmam que o trabalho está indo bem e que nenhum dano significativo", acrescentou.

O ataque à escultura de Nuestro Padre Jesús del Gran Poder, também conhecido como "O Senhor de Sevilha" - uma das imagens mais universal religioso, datado de 1620 e atribuída a Juan de Mesa - levou a uma importante reação popular nos fóruns de Internet. Neste sentido, a rede social tem abraçado cyber Tuenti a convocação de um evento pelo qual ele chama de "todos os cristãos" a uma concentração que terá lugar às 21:00 horas de amanhã na Praça de San Lorenzo, como um sinal protesto contra o ataque.

Na chamada, chamadas para Sevilha para participar do evento e promovê-lo entre muitos usuários da rede, enquanto muitos dos comentários recebidos neste evento revele salientar a atitude do acusado, embora alguns defendam a "não dar mais voltas "com o fundamento de que" era um homem doente ".

Cantar os Martirios - Loriga

Procissão dos Passos em Loriga

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Calvário com 300 anos destruído em Rendufe


Um calvário com 300 anos foi demolido na freguesia de Rendufe, concelho de Amares, uma situação que choca o povo e que semeou o descontentamento entre os irmãos da Confraria de Nosso Senhor dos Passos de Rendufe, que repudiaram ontem tal acto.

“Passei aqui na sexta-feira de manhã (dia 28 Maio) e vi demolir o calvarinho sem ter conhecimento disso. Alertei o pároco e ele veio cá mandar parar a obra”, disse ao ‘Correio do Minho’ Alberto Sousa Fernandes, irmão da confraria.

O monumento, propriedade da confraria, “foi mandado deitar abaixo pelos proprietários da obra que está a ser construída por detrás do calvarinho”, no terreno que lhe está adjacente, explicou Alberto Sousa Fernandes, ‘apontando o dedo’ ao Juiz da Confraria de S. Sebastião, “que sabia da situação e não avisou os restantes irmãos”.

O “povo está descontente por não ter conhecimento desta situação”, tendo sido apanhado de surpresa com a destruição de uma capela com 300 anos, lamentou Alberto Fernandes.
De três e m três anos realiza-se na freguesia de Rendufe a Procissão do Senhor dos Passos a caminho do Calvário, percurso que integra a passagem neste local sagrado, demolido na sema-na passada.

“Este era um ponto importante da procissão”, o último antes da capela, justificou o irmão da confraria, garantindo que para “mudar o calvarinho de sítio têm que se mudar os outros todos também”. “O pároco e o resto dos irmãos tinham que ter conhecimento disto para se poder fazer qualquer coisa”, frisou Alberto Sousa Fernandes, referindo que “os calvarinhos nunca estorvaram a ninguém”.



O calvário faz parte de um conjunto de seis monumentos do género, aos quais se junta a Capela de S. Sebastião, edificada no alto da Avenida do Monte do Calvário.
De acordo com um documento enviado à comunicação social, os associados da confraria decidiram “agendar uma assembleia para decidirem se este acto de autêntica barbaridade deve ou não prosseguir”, sob pena de descaracterizar o percurso de evocação da Procissão do Se-nhor dos Paços.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.




O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Corpus Christi é celebrado 60 dias ápos a Páscoa.

Em Portugal

Em todas as 20 dioceses de Portugal fazem-se solenes procissões a partir da igreja catedral, tal como em muitas outras localidades, que são muito participadas. Estas procissões atingem o seu esplendor máximo em Braga, Porto e Lisboa.

Ordenada por D.Dinis, a festa do Corpus Christi começou a ser celebrada em 1282, embora haja referências à sua comemoração desde os tempos de Dom Afonso III.[1] Em Portugal a festa de longa tradição era antigamente celebrada com danças, folias, e procissões em que sagrado e o profano se misturavam. Representantes de várias profissões, carros alegóricos, diabos, a serpe,a coca, gigantones, ao som de gaitas de foles e outros instrumentos desfilavam pelas ruas. Das danças dos ofícios, em Penafiel ainda se celebra o baile dos ferreiros, o baile dos pedreiros e o baile das floreiras.

Esta celebração tem uma conotação muito forte no Minho, particularmente em Monção e em Ponte do Lima. Em Ponte de Lima a tradição d´O Corpo de Deus perdura já há vários séculos. O Corpo de Deus é celebrado no 60º dia após a Páscoa, ou mais correctamente na Quinta-feira que se segue ao Domingo da Santíssima Trindade (que por sua vez é o primeiro Domingo a seguir ao Pentecostes) seguindo a norma canónica. a diferença prende-se no facto de no dia posterior ao feriado nacional, se realizar uma celebração, própria e exclusiva da vila, tendo sido decretado desde 1977 feriado para todos os Limianos. As celebrações do Corpo de Deus realizam-se durante todo o dia, sendo os Limianos presenteados com uma procissão da parte da manhã e outra da parte da tarde em volta da vila e uma missa para todos os habitantes do Concelho no próprio dia, sempre ao meio dia(12h00), na Igreja Matriz.

Em Braga, é também tradição desde 1923 a presença massiça de Escuteiros do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português, pois foi nessa procissão que os mesmos se apresentaram em público naquele ano.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Festa do Corpus Cristi e as diferentes tradições Populares

Em Ponte de Lima: touro de 400 quilos à espera de corajosos



Um touro de 400 quilos vai andar quarta feira pelas ruas de Ponte de Lima, preso por cordas, a "investir" contra os transeuntes mais corajosos, numa tradição que todos os anos se repete em vésperas do dia do Corpo de Deus.

Trata-se de mais uma edição da Vaca das Cordas, uma "tourada" que começa pelas 18:00.

O touro, controlado por cerca de dezena e meia de pessoas e preso por duas cordas, é conduzido até à Igreja Matriz e preso à janela de ferro da Torre dos Sinos, sendo-lhe dado um banho de vinho tinto da região, "lombo abaixo, para retemperar forças".

Depois, dá três voltas à igreja, sempre com percalços e muitos trambolhões à mistura dos populares que ousam enfrentá-lo, após o que é levado para o extenso areal da vila, onde tem lugar a verdadeira "tourada" ao ar livre.

Ao anoitecer, o animal é recolhido, sendo posteriormente abatido num matadouro para a carne ser comercializada num talho de Ponte de Lima.

A mais antiga referência que se conhece desta tradição remonta a 1646, quando um código de posturas abrigava os moleiros do concelho (ministros de função) a conduzir, presa por cordas, uma vaca brava, sob condenação de 200 reis pagos na cadeia.




Em Monção:
Combate da Coca "decide" ano agrícola




Monção revive quinta feira o Combate da Coca, uma luta entre o bem e mal que todos os anos se realiza no Dia do Corpo de Deus e que, segundo a crença popular, dita a sorte das colheitas.

O bem é personificado por S. Jorge (um agente da GNR montado num cavalo branco) e o mal por um dragão chamado "Coca".


Empurrado por cerca de meia dúzia de funcionários da autarquia, o bicho, pintado de verde, deita fumo pelas orelhas, tem a cabeça móvel e as goelas bem abertas, fazendo uma figura que muitas vezes assusta o cavalo e torna a vida difícil a S. Jorge.

O "bem" só é declarado vencedor se conseguir desferir golpes certeiros na língua e nas orelhas da "Coca", o que nem sempre é conseguido, precisamente por causa dos medos do cavalo.

Segundo a crença popular, este combate dita a sorte das colheitas e sementeiras no concelho, que serão boas se S. Jorge ganhar e más se o vencedor for a Coca.

O combate da Coca tem início marcado para as 18:30 no anfiteatro do Souto e é sempre o momento mais aguardado da Festa do Corpo de Deus, as festas concelhias.

Antes do combate, sai para a rua a procissão do Corpo de Deus, que decorre sobre extensos tapetes floridos e que integra as cruzes e os incensários (vasos de metal pendentes de cadeias nos quais se queimam substâncias aromáticas) das 33 freguesias do concelho.

Dado o apego à terra da população local, a procissão integra ainda o chamado "Boi Bento", animal enfeitado e bem tratado, que vai na procissão, homenageando "o grande companheiro" das lides da lavoura.

As principais novidades da festa deste ano são o cortejo etnográfico, um encontro de corais e um festival de bandas filarmónicas.

Procissão do Corpus Christi